Amo quando me chamam de Índia. Mas me acham cara de turca. Outros de cigana. Na verdade sou tudo junto. Pois me dispo de preconceito seja ele qual for. Não cultivo inimigos. Pois sou responsável pelo que digo e não pelo que vocês entendes. Sou doce como filha de Osún Mas profunda e posso ter a forca das correntezas águas doce de rio. Que suga tudo por um tris. Não tenho papa na língua. Mas não queira meu silêncio ele corta até o vento que Oya trás. As vezes sou criança feito Erê. Também carrego a sabedoria de Naná. Mas preocupe-se quando estou com traços de obaluaiê Prefiro ter qualidades positivas dos Orisás. Mas não pense que sou imatura ao ponto de não entender o que de mal você faz para mim. Sou segura como uma mãe. Abraço como um pai. Mas acima de tudo essa Índia que gosta literalmente estar despida. Tem todas a etnias junto com seu sorriso aberto e olhos sagaz. E meu coração é só amor. Pois o ódio não me cabe. Deixo este para os deprimidos do viver. Pois quero andar com a liberdade do saber.