Dentro da minha estranhes. Vivo todos os dias com a intensidade. O passado foi risos, choros e amores. O presente é lucidez de emoções. Hora sou dura comigo. Outra dou o direito de me mimar. Amo loucamente a intensidade de prazer do meu ser. Mulher, menina, sapeca e séria. Todas me fazem ser um misto de emoções. As vezes não entendo o óbvio. E outras entendo os mais difíceis e ilusórios pensar. Sou de risos frouxos. Mas ando tão vulnerável. Que ao me olhar no espelho não me reconheço. As dores da alma as vezes me matam. As dores do corpo eu disfarço. Como uma louco eu grito bem alto. Sou filha dos Orisás. Sou um ser perfeito. Que o amor mais puro que dei, dou e sou e a beleza da alma calma. De poucos abraços. Quase nenhum beijo. Não gosto de multidão. Muito menos barulho. Porque meu mundo é tão meu. Tão individual. Que o prazer da vida é saborear e me deliciar nas atitudes dos seres limpos e livres. Pois o hoje está melhor que o ontem. E o amanhã sentirá saudade do ontem. Mas como nada é perfeito. Sou a imperfeição mais perfeita que o amor me faz sonhar e sentir. Cada segundo sigo como se não tivesse o amanhã. Amando. Rindo e chorando. Se amanhã eu morrer. Tenho certeza que tudo foi feito a gosto de Deus.